GTD – Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

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GTD – Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Quando tratamos de GTD – Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica, nos referimos ao SEP- Sistema Elétrico de Potência, que é definido por “todos os materiais e equipamentos necessários para a Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica até o consumidor final, inclusive”.

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Estação Transformadora de Distribuição – Subestação

Estação Transformadora de Distribuição (ETD) ou Subestação de Energia (SE) são conjuntos de equipamentos de proteção e manobra e transformadores utilizados para elevar ou rebaixar a tensão de geração ou transmissão de energia elétrica.

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Perdas no Sistema Elétrico de Potência

O SEP – Sistema Elétrico de Potência é composto por geração, transmissão e distribuição. As Perdas no Sistema Elétrico de Potência referem-se à energia elétrica gerada que passa pelas linhas de transmissão e redes de distribuição, mas que não chega a ser comercializada, seja por motivos técnicos ou comerciais.

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Estruturas Primárias Básicas – RDA

Irei tratar neste artigo de Estruturas Primárias Básicas utilizadas na Rede de Distribuição Aérea.

Em cada simbologia, a letra “X” representa o número de fases (1, 2 ou 3) existentes no circuíto primário em questão.

ESTRUTURA BECO

B4(3) – Ponto Mecânico

B1(X) – Estrutura Beco (0x3) construção em cruzeta para ângulos até 15º em cabo 50 mm² e 10º em cabo 120 mm².

B2(X) –  Estrutura Beco (0x3) construção em cruzetas para ângulos de 15º a 30º em cabo 50 mm² e 10º a 20º em cabo 120 mm².

B3(X) – Estrutura Beco (0x3) construção em cruzetas para Final de Linha.

B4(X) – Estrutura Beco (0x3) construção em cruzetas para ponto mecânico – redução de tensão mecânica dos cabos.

Notas: 1. As demais estruturas serão obtidas por composição das estruturas apresentadas.

2. 0x3 significa que as 3 fases estão para o lado da via.

ESTRUTURA MEIO BECO

M4(3) – Ponto Mecânico

M1(X) – Estrutura Meio Beco (1×2) construção em cruzeta para ângulos até 15º em cabo 50 mm² e 10º em cabo 120 mm².

M2(X) – Estrutura Meio Beco (1×2) construção em cruzetas para ângulos de 15º a 30º em cabo 50 mm² e 10º a 20º em cabo 120 mm².

M3(X) – Estrutura Meio Beco (1×2) construção em cruzetas para Final de Linha.

M4(X) – Estrutura Meio Beco (1×2) construção em cruzetas para ponto mecânico – redução de tensão mecânica dos cabos.

Notas: 1. As demais estruturas serão obtidas por composição das estruturas apresentadas.

2. 1×2 significa que 2 fases estão para o lado da via e uma para o lado da calçada.

TRAVAMENTO DE CENTRO

Travamento de Centro

N3 – Estrutura com travamento de centro – construção em cruzetas para 3 fases, para que não gire quando aplicada tensão mecânica. Utilizada somente em locais onde não houver condições para estaiamento do conjunto de cruzetas.

PINO DE TOPO

PINO DE TOPO

PINO DE TOPO

U1 – Construção para apenas uma fase em RETA.

U2 – Construção para apenas uma fase em ÂNGULO.

U3 – Construção para apenas uma fase em FINAL DE LINHA.

U4 – Construção para apenas uma fase em PONTO MECÂNICO.

REDE COMPACTA

RC1 – RETA

RC1 – Construção em rede compacta – spacer cable – RETA.

RC2 – Construção em rede compacta – spacer cable –  ÂNGULO.

RC3 –  Construção em rede compacta – spacer cable – FINAL DE LINHA.

RC4 – Construção em rede compacta – spacer cable – PONTO MECÂNICO.

RC5 – Construção em rede compacta – spacer cable – RETA com DERIVAÇÃO em 90º.

RC6 – Construção em rede compacta – spacer cable – RETA com DERIVAÇÃO em ÂNGULO.

CURTA Adolpho Eletricista

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Eletricista residencial, predial, comercial e industrial.

Atendo Grande São Paulo e Zona Sul de São Paulo.


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Rede de Distribuição Subterrânea – RDS

Tomarei nesta série de artigos um estudo sobre Rede de Distribuição Subterrânea – RDS no que concerne a distribuição de energia elétrica, uma vez que temos RDS para telecomunicação, sistema de TV a cabo, entre outros.

Sempre deveremos nos lembrar que circunvizinhos à RDS encontraremos redes de água, esgoto, tubulações de gás e precisaremos ficar atentos para não provocar acidentes.

Na RDS encontramos rede de transmissão de energia elétrica, ETD Subterrânea, distribuição primária de energia elétrica, equipamentos de proteção e manobra, câmaras transformadoras, distribuição secundária de energia elétrica, derivações no circuíto secundário para ligação dos padrões instalados pelos clientes.

Um dos primeiros passos para trabalhar com RDS é cursar CMRDS – Curso de Manutenção de Rede de Distribuição Subterrânea e CMRTS – Curso de Manutenção de Rede de Transmissão Subterrânea.

Feito isso, cursar NR-10 – módulo I e SEP – Sistema Elétrico de Potência – que é o módulo II de NR-10.

RDS trata-se de ambiente confinado, logo torna-se obrigatório a certificação em NR-33.

Por ser um assunto vasto, tratarei deste assunto em módulos, na seguinte ordem:

1 – Transmissão e ETD subterrânea.

2 – Distribuição primária, proteção e manobra e câmaras transformadoras.

3 – Distribuição secundária.

Introdução

TERMINOLOGIA DE REDE SUBTERRÂNEA

• Rede de distribuição subterrânea: rede elétrica constituída de cabos e acessórios isolados instalados sob a superfície do solo, diretamente enterrados ou em dutos.

• Circuito primário subterrâneo: parte da rede subterrânea, constituído de cabos isolados, que alimentam os transformadores de distribuição da Concessionária e/ou de consumidores.

• Circuito secundário subterrâneo: parte da rede subterrânea, constituído de cabos isolados, que a partir dos transformadores de distribuição aérea ou em pedestal conduz energia aos pontos de consumo.

• Ramal de entrada primário subterrâneo: conjunto de condutores e seus acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária aérea / subterrânea e um ou mais pontos de entrega.

• Ramal de entrada secundário subterrâneo: conjunto de condutores e seus acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega.

• Limite de propriedade: demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedades de terceiros no alinhamento designado pelos poderes públicos.

• Ponto de entrega: é o ponto até o qual a Concessionária se responsabiliza pelo fornecimento de energia elétrica e pela execução dos serviços de operação e manutenção. O ponto de entrega deverá situar-se no limite da via interna com o limite da propriedade (lote).

• Transformador em pedestal: transformador selado, para utilização ao tempo, fixado sobre uma base de concreto, com compartimentos blindados para conexão de cabos de média tensão e de baixa tensão.

• Poço de inspeção/ mini poço de inspeção: construção subterrânea em alvenaria, designada para instalação de cabos de média tensão, cabos de baixa tensão, emendas em geral e acessórios para rede subterrânea;

Poço de inspeção.

• Caixa de Distribuição Primária (CDP): construção em alvenaria, designada para passagem de cabos primários;

• Base em Pedestal: base em concreto para fixação do transformador do tipo em Pedestal e Quadros em Pedestal (QDP);

• Quadro de Distribuição Pedestal (Q.D.P.): conjunto de dispositivos elétricos (chaves, barramentos, isoladores e outros), montados em caixa metálica ou fibra de vidro com poliuretano injetado, destinados a operação (manobra e proteção) de circuitos secundários (entradas de serviço).

• RA (Disjuntor): equipamento de proteção com controle integrado de circuitos trifásicos, de tensões nominais acima de 1 kV e até 36,2 kV em corrente alternada, aplicados como dispositivos de manobra e proteção dos alimentadores de circuitos de distribuição. Cada proteção de alimentador de circuito de distribuição deve ser constituída de proteção de sobrecorrente nas três fases e neutro, falha de disjuntor, religamento automático (esta função será Bloqueada para esta aplicação), seqüência negativa, subfreqüência e “cold load pick-up”.

Fonte: ENEL

 

Agradeço a todos pela confiabilidade.

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Sistema Elétrico de Potência – SEP

SEP – Sistema Elétrico de Potência é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.

Sistema Elétrico de Potência

A Geração é responsável por produzir a tensão elétrica.

As Usinas Geradoras de Energia Elétrica podem ser:

  • Hidroelétrica
  • Termoelétrica
  • Nuclear
  • Solar
  • Geotérmica
  • Maremotriz
  • Eólica
  • Biomassa

Após a geração, em CA, a tensão passa por um processo de elevação para poder ser transmitida em níveis de alta tensão, devido apresentar menores perdas e menor custo de implantação do sistema de transmissão, pois quanto maior a tensão, menor a corrente elétrica.

Como quem determina a bitola dos cabos são a corrente elétrica e a queda de tensão, quanto maior for a tensão de transmissão menor será a bitola dos cabos.

Linhas de Transmissão de Energia Elétrica

Valores de tensão de transmissão e subtransmissão: 750; 500; 230; 138; 88; 69 kV.

As tensões de 69 e 88 kV são consideradas subtransmissão, ou seja, são rebaixados os valores de tensão em uma
ETT – Estação Transformadora de Transmissão, para alimentar clientes em tensão de subtransmissão.

Ao chegar nas ETD’s – Estações Transformadoras de Distribuição, também conhecidas como subestações, a tensão de transmissão ou subtransmissão, dependendo da tensão de alimentação da ETD, é rebaixada a valores de tensão de distribuição primária ( 34,5, 24,5  e 13,8 kV). Em algumas regiões ainda existe a tensão de distribuição primária no valor de 3,8 kV, porém encontra-se em fase de extinção.

Estação Transformadora de Distribuição – ETD

Os circuítos de distribuição primários no Sistema Elétrico de Potência são identificados de acordo com a classe de tensão e tensão de trabalho, sendo:

Classe  5 kV – Tensão de Trabalho – 3.8 kV – Identificação do circuíto começa por “0”

Exemplo: Circuito 03, 04, 05.

Classe 15 kV – Tensão de Trabalho – 13.8 kV – Identificação do circuíto começa por “1”

Exemplo: Circuito 103, 104, 105.

Classe 25 kV – Tensão de Trabalho – 24.5 kV – Identificação do circuíto começa por “2”

Exemplo: Circuito 203, 204, 205.

Classe 35 kV – Tensão de Trabalho – 34.5 kV – Identificação do circuíto começa por “3”

Exemplo: Circuito: 303, 304, 305.

Todas as ETD’s possuem um nome e uma sigla. No caso da ETD Capuava, sigla CAP. ETD Santo André, sigla SND, e a nomenclatura dos circuítos primários ficarão:

  • SND – 03 – SND – 04 – SND – 05, pois a tensão de distribuição primária dessa ETD é 3,8 kV.
  • CAP – 103 – CAP – 104 – CAP – 105, pois a tensão de distribuição primária dessa ETD é 13,8 kV, e assim por diante.

Os circuitos de distribuição primários com final ’00’ e ’01’ são circuítos socorro e não são utilizados para distribuir tensão aos centros urbanos, como os demais. Eles ficam apenas em ‘tensão’, sem carga. Caso ocorra algum problema em algum outro circuíto, como falha em transformador, por exemplo, o circuíto socorro assumirá, através de manobras de chaves de faca, a carga do circuíto com falha.

Circuíto Primário de Distribuição

Ao chegar aos centros consumidores de energia elétrica, a tensão de distribuição primária poderá atender a clientes industriais e grandes clientes em Média Tensão através de cabine primária, contrato que deverá ser celebrado junto à concessionária de energia elétrica através de projetos elétricos e demais documentações.

Cabine Primária

Para atender os clientes em baixa tensão – BT, os valores de tensão de distribuição primária deverão ser rebaixados para valores de tensão de distribuição secundária, e entregues no padrão de entrada do cliente.

Padrão de entrada

A concessionária é responsável em fornecer o valor de tensão de acordo com as Normas e Padrões da ANEEL até o disjuntor do padrão de entrada do cliente.

A responsabilidade pela construção e manutenção do padrão de entrada é do cliente, bem como a conservação do medidor de watt hora que ficará sob sua responsabilidade. Em caso de mau uso ou vandalismo, o cliente responderá pelas consequências.

A responsabilidade pela manutenção periódica do medidor de watt hora e reparo em caso de avaria causada pelo desgaste do equipamento é da concessionária.

Os valores de tensão de fornecimento no sistema delta e estrela poderão ser verificados nos artigos Sistema Delta e Sistema Estrela.

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A Importância da Análise Preliminar de Risco – APR

Sempre deveremos antes de executar qualquer tarefa elaborar a Análise Preliminar de Risco – APR, a fim de identificar os riscos inerentes à tarefa e providenciar medidas de controle de riscos, sejam elas individuais ou coletivas, assegurando a saúde e integridade física dos trabalhadores.

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Análise Preliminar de Risco

Ao elaborar a Análise Preliminar de Risco deveremos também planejar como o serviço deverá ser executado, quanto tempo a rede elétrica deverá ficar desenergizada, respeitar programação de dia e horário para execução, avisar com antecedência os setores envolvidos, quantas equipes e colaboradores serão necessários para execução da tarefa.

Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

Análise de Riscos

Análise de Riscos

O objetivo da Análise Preliminar de Risco – APR é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança no trabalho.

Será preenchida de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade”.

Exemplo de Análise Preliminar de Risco - APR

Exemplo de Análise Preliminar de Risco – APR

A Análise Preliminar de Risco – APR é um documento que deve ser preenchido na presença de todos os colaboradores da equipe e por eles assinados, a fim de comprovar que estão cientes dos riscos que correm, das medidas de controle a serem tomadas e do planejamento de execução dos serviços, conforme dita a NR10.

Assista a esse vídeo muito instrutivo a respeito e faça uma reflexão sobre ele.

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Poda de galhos de árvore.

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Tenha muita atenção ao podar galhos de árvores.
Primeiro, porque trata-se de trabalho em altura e faz-se necessário estar capacitado para esse fim.
Segundo, pode haver fios de energia elétrica envoltos pelos galhos de árvore, o que poderá ocasionar acidentes de graves proporções.
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Quando houver necessidade de podar galhos de árvore em área particular, contrate uma empresa especializada a fim de não correr riscos desnecessários como quedas, cortes, acidentes com terceiros, danificações ao patrimônio, entre outros.
Os serviços de poda de galhos de árvores localizadas em calçadas e praças públicas somente poderão ser executados pela Prefeitura ou Concessionária de Energia Elétrica, sendo que esta última só tem permissão da Secretária do Meio Ambiente para podar os galhos de árvores que estiverem interferindo na rede de energia elétrica. Os demais galhos, se necessário, deverão ser podados pela Prefeitura.
A poda de galhos de árvore não autorizada pela Prefeitura será passível de multa.

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