Interruptor Diferencial Residual – IDR
Category : Elétrica
O Interruptor Diferencial Residual – IDR é popularmente conhecido por DR – Diferencial Residual.
O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo à vida das pessoas, além de perda de energia e danos às instalações elétricas.
Os danos a equipamentos e incêndios são muitas vezes causados por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, em mau estado de conservação ou instalação elétrica muito antiga.
As correntes de fuga provocam riscos à saúde e vida das pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isolação dos fios e cabos, podendo até ocasionar incêndios.
Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidos por meio de um Interruptor Diferencial Residual – IDR, popularmente conhecido por DR, que protege a instalação elétrica e usuários contra os efeitos nocivos das correntes de fuga, garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção fez com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410:2004, definisse claramente a proteção de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Interruptor Diferencial Residual – IDR de alta sensibilidade (30 mA).
A função básica do Interruptor Diferencial Residual – IDR é desligar a rede de energia elétrica se ocorrer fuga de corrente ou se um fio ou cabo sem isolação estiver resvalando em algum ponto da edificação.
Deverá atuar também se uma pessoa sofrer choque elétrico num ponto que apresente fuga de corrente ou se uma criança colocar um pedaço de metal (fio, arame, clips de papel ou cabelo) em uma tomada energizada.
O IDR é projetado para desarmar e desligar o circuíto elétrico caso ocorra uma corrente Diferencial Residual igual ou superior a 30 mA.
Se uma pessoa for submetida a um choque elétrico de corrente igual ou superior a 30 mA, o seu coração estará sujeito a entrar em fibrilação, que é o batimento descompassado do coração. Caso não seja socorrida a tempo, poderá ser fatal.
Quando o coração entra em fibrilação, deverá utilizado um desfibrilador a fim de que volte a bater compassadamente.
O tempo de atuação do IDR é de aproximadamente 40 ms.
Ao lado ou acima do acionador, varia de acordo com o fabricante, existe um botão de teste, que deverá ser pressionado periodicamente a fim de verificar se o Interruptor Diferencial Residual – IDR está em seu perfeito funcionamento.
O botão de teste, ao ser pressionado, gera uma corrente da ordem de 30 mA e o IDR deverá desarmar. Caso isso não aconteça, deverá ser substituído.
O IDR deve ser precedido de um DTM – Disjuntor Termomagnético para proteção do circuíto elétrico contra sobrecorrentes ou curto-circuítos, pois o IDR não possui essas funções; atua somente quando ocorrer corrente Diferencial Residual – DR.
Para utilização sem DTM – Disjuntor Termomagnético foi desenvolvido o DDR – Disjuntor Diferencial Residual, porém sua fabricação é limitada devido o auto custo de produção. Sua utilização pelo cliente final se torna inviável devido o auto custo.
Na ABNT NBR 5410:2004 existe um item sobre o Interruptor Diferencial Residual – IDR e suas aplicações em residencias.
- Circuitos que possui pontos de utilização em locais que contenham chuveiros, banheiras, torneiras, etc;
- Circuitos que contenham tomadas em áreas externas;
- Circuitos que tenham tomadas internas porém que possam alimentar aparelhos na área externa;
- Circuitos com tomadas em áreas como cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e áreas que possam ser submetidas a lavagens ou normalmente molhadas.
O Interruptor Diferencial Residual também é utilizado na indústria para proteção das equipamentos e dos usuários, porém é utilizado o dispositivo com projeto para 300 mA .
Essa alteração é devido da intenção de desarmar e evitar o choque, além de evitar centelhamentos perigosos.
Princípio de proteção das pessoas
Qualquer atividade biológica no corpo humano seja ela glandular, nervosa ou muscular é originada de impulsos de corrente elétrica. Se a essa corrente fisiológica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa.
Adolpho Eletricista – Seu Eletricista em São Paulo!
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