Abertura e Fechamento de Chaves de Proteção e Manobra

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Abertura e Fechamento de Chaves de Proteção e Manobra

A abertura e fechamento de chaves de proteção e manobra deve seguir alguns procedimentos constantes no MPT – Manual de Procedimentos de Trabalho que serão abordados a seguir.

Chaves faca

Todas as atividades devem ser precedidas de APR – Análise Preliminar de Riscos, utilização de EPI’s EPC’s pertinentes à tarefa.

Note que existe plaquetas identificadoras onde consta o número da Chave e Circuíto Primário a que pertence. Deve-se conferir os dados e repassar para o setor competente para conferencia e aprovação da abertura ou fechamento do dispositivo.

Para abrir uma chave do conjunto, deveremos utilizar vara de manobra para abertura a distância e observar que NUNCA se abre a chave central primeiro, pois se ocorrer algum problema com a chave na sua abertura ou se abrir arco voltaico estaremos em situação de iminente acidente de trabalho de proporções incalculáveis, pois estaremos trabalhando entre duas fases energizadas.

Toda operação de abertura de chaves deve ser executada com o dispositivo para abertura de chaves sob carga LB – LOAD BUSTER.

Vara de manobra com Load Buster acoplado

A primeira chave a ser aberta é uma das laterais, dependendo da direção do vento e da posição do operador em relação ao conjunto de chaves.

A segunda chave a ser aberta será a do meio devido à direção do vento anteriormente verificada; após, abre-se a última chave.

Seguir os procedimentos de trabalho para sinalização e aterramento temporário para o trabalho.

Para o fechamento das chaves devemos retirar os aterramentos temporários, sinalizações e certificar-se de que todos os trabalhadores estão distantes da rede elétrica, bem como solicitar ao setor responsável a autorização para reenergização do circuíto, pois poderá haver outras equipes trabalhando em outros pontos do circuíto que não sabemos.

Após autorizados, iremos proceder ao fechamento das chaves.

Novamente deve-se observar a direção do vento e executar o fechamento das chaves.

A primeira chave a ser fechada deverá ser a lateral mais difícil, levando-se em conta a direção do vento e a posição do sol em relação aos olhos do operador, devido ao ofuscamento das vistas.

A chave central NUNCA deverá ser a última a ser fechada pelos mesmos motivos da abertura.

As chaves deverão ser fechadas com firmeza e precisão, pois se ela bater e não fechar o operador deverá ficar segurando a chave em posição fechada até que o circuíto seja desenergizado em um ponto anterior, e isso pode levar horas.

Caso bater a chave e ela vier a abrir por falha na operação de fechamento, abrirá arco voltaico de grande proporção, podendo gerar graves danos ao patrimônio da empresa e acidente de trabalho envolvendo o operador.

Volte para casa da mesma forma que saiu. Ninguém está lhe esperando amputado ou num caixão.

Trabalhe com segurança!

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Saiba o Que é Religadora Automática e como Funciona

A Religadora Automática – RA,  é um equipamento automatizado de manobra instalado nas redes de distribuição de energia elétrica, normalmente em circuitos primários de 13.8, 27 e 36 kV.

Religadora Automática em Poste

Estão predominantemente localizadas na rede de distribuição primária, entretanto, para restabelecer as interrupções no fornecimento de tensão com maior eficácia e rapidez, elas também são encontrados em Estações Transformadoras de Distribuição – ETD, também conhecidas como subestações, operando em coordenação com uma seccionadora automática ou com um disjuntor.

Religadora Automática em ETD

A RA possui duas funções básicas no sistema de distribuição: confiabilidade e proteção de sobrecorrentes. Elas são frequentemente utilizadas para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico de distribuição de energia.

É uma solução econômica para seccionamento das redes de energia elétrica de distribuição, e muitas vezes é utilizada em locais onde a coordenação com outros equipamentos de proteção e manobra é difícil. É adequada para utilização em redes de distribuição aérea de média tensão, em coordenação com a proteção automática do circuito religador.

Seu princípio de funcionamento se baseia na detecção automática de falha na rede elétrica, interrompendo o circuito elétrico temporariamente. Após um período pré-configurado, a RA restabelecerá automaticamente a energia na rede elétrica, verificando se a falha no circuíto ainda persiste. Caso persista, ela desligará e após determinado tempo religará novamente.

Pode ser programada para duas tentativas de religamento rápidas – de 10 a 15 segundos cada operação e duas tentativas retardadas – de 20 a 30 segundos, ou uma tentativa rápida e três retardadas, ou de acordo com a necessidade do circuíto elétrico onde será instalada.

Caso a falha tenha sido regularizada após a primeira operação, a RA se manterá ligada e o circuíto elétrico será restabelecido, sem a necessidade de intervenção de profissionais; caso contrário, ela desligará e após o tempo programado, tentará religar novamente. O número máximo de tentativas de religamento do circuíto é quatro operações. Caso o religamento não tenha sucesso, uma equipe de profissionais deverá comparecer ao local a fim de regularizar a falha e religar o equipamento.

São instaladas geralmente em zonas arborizadas,

Galhos de Árvores

onde a incidência de galhos na rede de distribuição é grande, o que provoca o desligamento do circuíto. Como o tempo que o galho fica sobre a rede geralmente é curto, provavelmente na primeira tentativa de religamento o galho já saiu da rede e o circuíto é restabelecido.

Trabalho em Linha Viva

Uma outra aplicação da Religadora Automática é bloquear o religamento do circuíto elétrico. Quando equipes de trabalho em linha viva (energizada) irão trabalhar além RA, utiliza-se a função de bloqueio, pois caso aconteça algum acidente durante o trabalho, ela irá desligar e não religará novamente. Após executados os serviços, retira-se a RA da condição de bloqueio.

Pode ser utilizada também para seccionar o circuíto elétrico para manutenções em linha morta (desenergizada).

Trabalho em Linha Morta

As operações de desligamento, religamento e bloqueio da RA podem ser executadas através de equipamentos específicos para manobra por profissionais capacitados, ou por automação (operação à distância).

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